Junta de Freguesia de São Caetano Junta de Freguesia de São Caetano

História

Situada no Arquipélago dos Açores, mais exactamente na Ilha do Pico e concelho de Madalena, a freguesia de S.Caetano dista cerca de 18 quilómetros da sede concelhia. Tal como indica o topónimo, a freguesia tem por orago S. Caetano, celebrado anualmente a 7 de Agosto, sendo também celebrada Nossa Senhora da Assunção a 15 de Agosto.

Ao que tudo indica, o povoamento da Ilha do Pico iniciou-se na região onde assenta esta freguesia, com naturais do Norte de Portugal, após escala na Terceira e na Graciosa e também, com muitos escravos e negros. Os primeiros povoadores eram muito devotos a S. Caetano, sacerdote de Vicenza, e por isso Francisco Pires das Flores mandou edificar uma pequena ermida, no local que mais tarde veio a instituir-se em paróquia. Nesta época a freguesia pertencia a povoação de S. Mateus, terra das mais antigas da ilha, cuja fundação remonta a 1482. Foi destacado como primeiro capitão donatário da ilha, Álvaro de Ornelas, que não chegou a tomar posse efectiva, pelo que veio a ser incorporada na capitania do Faial. Inicialmente voltada para a cultura do trigo e do milho e um pouco para a exploração do pastel, planta tintureira exportada para a Flandres, em breve a população se dedicava também à cultura da vinha e à pesca. A freguesia de S. Caetano é também conhecida por Prainha do Sul ou do Galeão, na lembrança do galeão que Garcia Gonçalves Madruga aqui construiu, no século XVI, para pagamento de dívidas a D. João III. Nas memórias da freguesia recorda-se ainda um outro episódio curioso, ocorrido na altura da edificação da Igreja Matriz, por Manuel da Silveira de Melo; sofria-se então a escassez de madeira, que foi uma das causas do grande atraso daquela obra, agravada ainda mais pela forte tempestade que então se abateu sobre toda a ilha. Na mesma altura naufragou um barco vicentino carregado de trigo e de muita madeira, que acabaria por ser utilizada na construção do templo paroquial, pelo que o povo atribuiu o facto a um milagre, devido à coincidência entre a naturalidade do barco e do padroeiro da freguesia.

O património edificado mais significativo inclui a Igreja Matriz, a ermida de Santa Margarida, os poços de maré, a Casa do Povo e algumas adegas.

Os recursos marítimos foram desde sempre a base das principais actividades económicas desta freguesia; para além destas, os habitantes de São Caetano dedicam-se à agro-pecuária, à carpintaria, às oficinas auto, ao pequeno comércio, à construção civil e à panificação.

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